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SER ALEGRE POR QUE?

Você já reparou como há pessoas que se prendem a sentimentos negativos como raiva, vingança, nervosismo, mau humor, ciúme, desconfiança e que passam a vida reclamando de tudo? E que às vezes, quando estamos alegres, aparece alguém para contar uma tragédia onde seu papel é o da eterna vítima que diz “tudo acontece comigo”? Por outro lado, você também já reparou como pessoas alegres são sempre bem recebidas por todos, convidadas para todos os eventos e estão constantemente rodeadas por aqueles que vêem nelas entusiasmo e alegria de viver?

Então, somente algumas pessoas têm problemas? Na verdade, todos temos problemas que, grandes ou pequenos, estão por toda parte em diferentes formas – tristeza, dor, perdas e dificuldades em geral.

Não é fácil estar contente no sofrimento pois, há situações que nos machucam, outras em que nos sentimos impotentes para encontrar uma solução eficaz e nas quais tudo parece dar errado. Mas, permanecer no papel de vítima, de uma maneira pessimista, não resolve nada. É como encaramos nossos problemas e a atitude que assumimos frente a eles que nos tornam diferentes uns dos outros no alcance dos resultados. Diferentes também são os caminhos que podemos seguir, de acordo com nossa vontade – ou carregados de amargura e ressentimento, ou impregnados de otimismo e ALEGRIA.

O psicólogo americano Richard M. Ryan, professor da Universidade de Rochester, explica que, constantemente buscamos satisfação em fatores externos, como por exemplo nos bens materiais e que a autêntica alegria somente pode originar-se internamente.

Você reconhece a alegria em sua vida?

Alegria é um sentimento simples, espontâneo, que, embora vindo de dentro de nós, nem sempre é percebido. É a forma positiva de ver o mundo, o que se torna fundamental em nossas vidas. Em nosso dia-a-dia, ficamos onde nós mesmos nos colocamos, onde nossa vontade de ser feliz (ou infeliz) se concretizou. Para alguns, comer, beber ou chorar pode ser a saída para problemas, mas isto os resolve?

Faça uma relação dos seus motivos para estar alegre, dos acontecimentos simples que estão aí em sua vida e que, no entanto, você não os percebe. Quer um exemplo? Estar vivo é motivo de alegria. Pense nas muitas coisas que você tem para acrescentar a isto. Seria talvez, amar alguém, viver em harmonia, sentir-se bem ao dizer uma palavra amiga a quem precisa, ter a sensação de dever cumprido?

Lembre-se que podemos ter ALEGRIA e paz interior, apesar das inúmeras outras circunstâncias da nossa vida cotidiana.

ENFRENTANDO NOSSOS MEDOS

Por definição, medo é uma resposta a uma ameaça ou a um perigo reconhecível e geralmente externo. O medo, desde que não em grandes proporções, tem então sua função: alertar o indivíduo de que algo está errado e que é preciso pedir socorro, ampliando sua atenção, principalmente frente ao desconhecido.

Não há vida sem medo e não há receita para vencê-lo, mas é preciso dominá-lo de forma positiva pois, ele não pode comandar. Ele pode ser produtivo quando nos impulsiona para a frente, fazendo-nos lutar e superá-lo. Quando ele é forte, pode causar uma incapacidade de reação e racionalização. Quando chega nesse ponto a pessoa fica tão impotente frente às crises de medo que isso pode afetar sua vida por inteiro, desde seu relacionamento com amigos até seu comportamento no trabalho.

Muitos pais mantêm seus filhos ligados a eles para livrá-los dos perigos de hoje. São pais que criam seus filhos com base no medo, o que pode criar uma reação negativa na criança. Pais tentam super proteger os filhos, cuidam da “fragilidade” do filho, não querem que se machuquem. Os pais precisam ensinar aos filhos do que realmente ter medo, e ajudá-los a enfrentar alguns deles, como medo do escuro, tão comum em crianças, indo por exemplo uma vez com eles ao quarto pegar um brinquedo, na próxima vez, tentar fazer com que a criança vá sozinha, mostrando que já foi antes e nada aconteceu... Existem alguns contos de fadas onde aparece o medo, mas também tem o herói, que o vence.

Depende de nossa vontade lutar ou fugir.

Pare e analise seus medos. Você tem medo do que? Pense em algo que você tem medo, analise se é um medo real e qual poderá ser a conseqüência em sua vida se isso de fato acontecer? Será que você está temendo algo tão fácil de aceitar? Como seria sua vida sem esse medo?

Não podemos ser felizes se temos medo. 

PSICOLOGIA POSITIVA

É o que há de mais moderno na área de Psicologia.

Baseia-se na felicidade, em focar naquilo que está funcionando, o que está dando certo para você, e não nas suas fraquezas.

Muitas pesquisas foram feitas e os resultados mostram que as pessoas mais felizes têm mais sucesso, e não ao contrário, como se pensava (“terei sucesso e então serei feliz!”).

Nosso cérebro é maleável (neuroplasticidade), e podemos treiná-lo para focar no positivo.

Uma dica? No final do dia escreva, durante um mês aproximadamente, de 3 a 5 coisas positivas que lhe aconteceram no dia. Pode ser aquele café que tomou com um amigo, um sorriso que recebeu, um telefonema de alguém com quem não falava há um tempo...

Você verá como seu bem estar melhorará e assim os problemas poderão ser resolvidos mais facilmente (problemas todos temos, mas somos diferentes na forma de resolve-los).

Otimismo e felicidade podem ser aprendidos. Eu quero ser cada vez mais feliz e com isso poder fazer os outros felizes também.

Escolha a vida que você quer!

Eu quero ser feliz!

DEPRESSÃO, o mal do século

Depressão é uma doença que está aumentando mais e mais a cada dia, sendo provavelmente uma das doenças mais comuns do mundo. Um fator preocupante é que ela está crescendo rapidamente em crianças e adolescentes.

Pode ocorrer em qualquer idade e pode vir após um acontecimento traumático (como a perda de um amigo ou familiar, fim de relacionamento, perda do emprego, etc).

É uma doença onde se encontram alterações químicas no cérebro, e há predisposição genética, mas alguns fatores (por exemplo o stress) podem causar a depressão em alguém que já possua a predisposição para tal .

Os sintomas da depressão variam de indivíduo para indivíduo mas os sintomas em geral são: uma tristeza “que não acaba mais”, junto com sentimentos de dor, pessimismo, culpa excessiva, baixa auto-estima, anedonia (interesse e prazer diminuídos para realizar a maioria das atividades), ideias suicidas, desinteresse pela vida, distúrbios na alimentação e sono (aumento ou diminuição), irritabilidade,  isolamento, dificuldade de concentração, alteração da libido....

Algumas pessoas não demonstram os sintomas acima descritos, mas podem estar “mascarando” a tristeza.

O diagnóstico é clínico, levando em conta a história de vida da pessoa e os sintomas por ela mencionados.

A medicação, nestes casos, auxilia, mas não cura. A medicação deve estar associada à psicoterapia para obter melhores resultados. É necessário o acompanhamento médico e psicológico.

Toda pessoa deprimida tem feridas abertas. Tem emoções não digeridas guardadas. Tem raivas e tristezas que precisa digerir. (Sofia Bauer).

O trabalho psicoterápico é feito no sentido de mudar os estímulos, mudar suas emoções, afinal, se sentem pressionadas de alguma forma (se exigem demais, querem fazer mais do que podem ou precisam, etc).

Muito mais pode ser dito sobre a depressão, mas devemos estar atentos pois ela pode ser complicada pela presença de outros fatores, como a ansiedade, e se não tratada, pode ser recorrente.

Se você desconfiar ou tiver certeza que se enquadra nesses sintomas, procure ajuda. Nossa obrigação, conosco mesmo, é a felicidade. Quem não quer ser feliz?