Últimas atualizações

SEU LUGAR NO MUNDO DE HOJE

Você olha para o lado e vê como as pessoas somente se preocupam em 'fazer', 'fazer' e 'fazer'. Onde está o viver? O mundo atual nos dá muitas informações diariamente e é difícil processar todas elas. O ser humano, atualmente, quer fazer sempre mais e então tem menos tempo para si. Com a correria para cumprir horários, se esquecem de sonhar. Sonhar é difícil nos dias de hoje, onde o tempo é gasto em trabalho, onde muitos se preocupam em 'ter', e onde temos que aprender a conviver com o “stress” e a falta de tempo.

Para muitos, a vida se baseia nesse corre-corre, e então ela fica sem sentido. O que você quer da sua vida? Acho que a resposta mais freqüente a essa pergunta é: ser feliz. Mas, o que você faz para que isso aconteça? Um primeiro passo é definir seu propósito de vida, dar um sentido a ela. Felicidade acontece quando esse propósito é realizado, seja ele qual for. É preciso entender que a verdadeira felicidade é ser, e não ‘ter’, como muitos pensam. Sonhar entra aqui também, nos seus propósitos. O que faz você levantar todos os dias a não ser ir atrás de algo que sonhou?

Imagine-se um iceberg. O que vemos dele é uma pequena parte - a pequena parte que você conhece de você mesmo. O que está embaixo d' água é enorme, como a enorme porção de você à qual não tem acesso. Calcule quanta coisa passa despercebida em sua vida, porque muitas vezes essas duas partes (que podemos chamar de consciente e inconsciente) não entram em relação. Ou ainda, às vezes, isso que está  escondido, quando vem à tona, parece pertencer a uma outra pessoa. Por exemplo, você tem uma explosão de mau-humor de repente contra alguém que não lhe fez nada, e não sabe explicar essa reação. Então, para entrar em contato com essa parte escondida, você precisa se conhecer. 

Muitas pessoas só redefinem suas vidas dando um outro valor a elas quando levam um grande susto, um enfarto por exemplo. Por que esperar por isso?

Olhe para dentro de você. Você tem a vida que gostaria? O que você sente, é feliz? Qual o melhor caminho para buscar seus objetivos? Comece com as coisas simples, o que lhe dá prazer e o que lhe diverte? Estabeleça novos objetivos e procure alternativas. Corra riscos.

Buscar seu lugar no mundo significa ocupá-lo, então, ocupe seu lugar, sinta-se dono de sua vida. Seja especial e acredite em seu valor.

Madre Teresa de Calcutá disse: "Ontem foi embora. Amanhã ainda não veio. Temos somente hoje. Comece."

POR QUE DIZER NÃO? A DIFÍCIL TAREFA DE COLOCAR LIMITES

É preciso dizer “NÃO” para podermos ter pessoas capazes de conhecerem seus limites e respeitarem os dos outros, de se protegerem contra perigos, de saberem lidar com frustrações, de saberem esperar, porque as coisas não podem ser feitas sempre na hora em que querem, de saberem que não são as únicas pessoas no mundo.

Muitos pais se sentem confusos nessa função de educar colocando limites. Muitos têm medo de traumatizar os filhos, de bloqueá-los em seu desenvolvimento. Na verdade, a criança ainda não sabe o que é certo ou errado, o que pode ou não fazer, e a proteção deve vir dos pais.

Todos já vimos cenas de birra nas lojas e ruas. São crianças testando seus limites e os limites dos pais. Muitos destes se sentem envergonhados diante de tamanho escândalo e acabam cedendo aos desejos da criança. Você faria o que? A criança precisa aprender, para seu próprio bem, que sim é sim, e que não é não. Colocar limites não é fácil, é um desafio. É ensinar a ter responsabilidade e respeito. É “delimitar o terreno”, fazendo com que a criança ou adolescente saiba até onde pode ir.

Quando a criança tem muita liberdade, fica perdida, sem parâmetros. Desde bebê é preciso colocar a criança no colo, dar-lhe carinho, para que ela aprenda os limites de seu próprio corpo e, mais tarde, os dos outros.

Para muitos pais, a criança tudo pode. Muitos casais tentam compensar uma separação e nos poucos momentos do fim de semana que passam com os filhos, tornam-se permissivos para diminuir a culpa.

Educar é também colocar limites. Aprenda a dizer "Não" para seus filhos, sem medo, sem ceder às pressões. Não se deve ter medo da cara feia do filho quando contrariado - isso passa e faz parte do crescimento, já que nem sempre na sua vida adulta as coisas sairão como deseja.

Os valores são colocados em questão. “Se o meu amigo pode guiar o carro do pai com 16 anos, por que eu não posso?”; “Minha amiga dorme na casa do namorado, o que é que tem?”. Os pais devem se sentir seguros e manterem-se firmes nos seus valores e princípios.  Assim sendo, não adianta colocar limites de forma insegura. Reveja seus valores fundamentando-os bem para poder ser firme na sua tomada de decisões quanto ao “Sim” e ao “Não” na educação de seus filhos.

Colocar limites é diferente de punir. Não é proibir de ver TV por algum motivo, mas sim determinar regras para o comportamento. Algumas dessas regras são discutíveis, outras não. É necessário o diálogo, tão difícil em muitas famílias. Autoridade é diferente de educação - o uso de poder não deve ser usado para educar. E punir em público pode ser humilhante – dialogue com a criança ou adolescente em particular.

É importante que se saiba que a resposta “Não” não admite negociação. Deve-se pensar antes de dizer "Não" para que essa palavra não fique banalizada quando, com a insistência do filho ou filha, ela se transforme em "Sim".

O adolescente adora testar seu próprio limite e poder. Ao mesmo tempo que quer liberdade, ele quer limites pois, lhe dá segurança saber que há uma retaguarda com que ele pode contar nos seus momentos de dúvidas. Há algum tempo li uma entrevista, perto do dia dos pais, onde entrevistavam algumas pessoas para falarem algo dos pais. Lembro-me de uma mulher, nos seus 30 anos, que disse que gostaria que seu pai lhe tivesse dito mais “nãos”. Seu pai sempre lhe disse sim, e muitas vezes queria ouvir um “não” como sinal de atenção e preocupação com ela que poderia, assim, ter cometido menor número de erros dos quais se arrepende hoje.

Lembre-se que AMAR também exige que se saiba dizer “não” no momento exato.

TER RESILIÊNCIA!

Resiliência tem sido um tema bastante presente em discussões e conversas ultimamente.

Mas o que significa ser resiliente?

É ter a capacidade de lidar com problemas, superar obstáculos, aprender e crescer emocionalmente com as dificuldades, transformando experiências negativas em aprendizado e oportunidade de mudança. A pessoa que é resiliente não se deixa derrubar. Sendo assim, até o sofrimento tem sentido.

Ninguém é resiliente sozinho: a interação com outras pessoas é fundamental na superação de situações difíceis. O apoio e o amor são importantes. O relacionamento com a família, principalmente na infância, é muito importante para o desenvolvimento  da capacidade de superar essas crises.

É possível aprender a ser resiliente e a aumentar seu grau de resiliência em qualquer fase da vida. Isso pode ser feito em terapia, trabalhando-se com o otimismo, os objetivos de vida, a auto-estima, acreditando  que você consegue resolver seus problemas....

Ser resiliente é olhar as alternativas do problema, aceitar o desafio e não olhar só a dificuldade. É testar seus limites também e enfrentar as novas exigências.

A questão é o seu comportamento em relação ao problema, é o que você faz com as coisas que lhe acontecem.

Portanto, podemos desenvolver nossa resiliência, visto que problemas sempre teremos e o importante é como lidar com eles.

Não adianta ficarmos olhando para trás. Temos que lidar com o “aqui e agora”, pois cada dia é uma nova chance de cultivar a felicidade, de conquistar a alegria de viver, e o mais importante, é focar no que está dando certo na sua vida.

A ajuda de um profissional, um psicólogo que trabalhe com o seu bem-estar, pode ser de grande ajuda neste processo.

Afinal, a vida passa tão depressa que temos que fazer de tudo para sermos felizes!

UMA FORMA DIFERENTE DE CONVERSAR COM SEU FILHO

Há algum tempo li um texto, mas infelizmente não lembro onde, que falava sobre como poderíamos alcançar uma conversa mais longa com nossos filhos pequenos, e que eles não dessem respostas monossilábicas. Um exemplo era: ao invés de perguntar, na saída da escola: Foi tudo bem? , e obter um simples “ Tudo.”, sugeria outras perguntas.

Me lembrei deste texto hoje, e é muito interessante porque ajuda a mudarmos o focoe nos aproximarmos deles:

Alguns exemplos de perguntas:

1.      Qual foi a coisa mais engraçada que aconteceu hoje?

2.      Algum de seus amigos estava usando algo vermelho?

3.      O que te fez sorrir hoje?

4.      Se você fosse o professor por um dia, o que gostaria de ensinar aos seus amigos?

5.      O que você comeu no lanche? Gostaria de ter sido diferente?

6.      Que nota você daria para a sua escola, de 0 a 10? E o que poderia ser diferente?

7.      Qual o lugar da sua escola que você gosta mais?

8.      Algum de seus amigos ficou triste? O que aconteceu?

9.      Alguém fez uma coisa que você achou bem engraçado?

E assim por diante.....

Experimente isso com seu filho pequeno, e crie novas formas de interagir com ele.

É uma experiência muito gostosa.