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MINDFULNESS

Muito se tem falado ultimamente sobre Mindfulness.

Mas o que é isso?

É conhecido também como “atenção plena”. É estar em uma experiência, em uma situação, sem julgamento e com atitude aberta. É o estar por inteiro naquilo que faz. É estar com o filho e não estar com o celular junto, checando cada coisa que chega. É poder ler um livro e nem perceber o tempo passar, pois está focado nele. É trabalhar o dia inteiro e chegar ao fim do dia com uma sensação boa, pois estava absorvido naquilo que estava fazendo. É viver o momento presente. É estar mais consciente sobre o que está acontecendo em você, internamente e também ao seu redor.  Você se conhece melhor e começa a se conectar melhor com os outros e o mundo. Afeta como você vive.

Você já se questionou se é capaz disso? É uma técnica que pode ser aprendida , e pode ser útil na sua saúde física e mental, e em vários aspectos do seu dia a dia, trazendo muitos benefícios.

Na correria do dia estamos sempre ligados ao futuro e ao passado, e deixamos de viver intensamente o presente. Isso cria ansiedade, stress, problemas emocionais.

Se você passa o dia no piloto automático, você não está completamente ali.

As atividades diárias podem ser poderosas para essa prática. 

Simples dicas para o seu dia a dia:

1. Faça uma coisa de cada vez, ao invés de ser multitarefas, e faça isso com prazer.

2. Ao comer, saboreie a comida e sem o celular ou algo que o distraia por perto, observe a comida e coma em pequenas mordidas. Fique consciente do que está comendo.

Existem muitas outras formas de praticar mindfulness no seu dia a dia. Comece por estas e você verá a diferença.

Jon Kabat-Zinn, um dos responsáveis pela difusão do mindfulness, define:

"Mindfulness significa prestar atenção de forma específica; com propósito, no momento presente, e sem julgamento. "

FOI ELE QUE COMEÇOU!

Brigas são comuns entre irmãos. Muitas vezes parecem não ter fim, e levam os pais quase à loucura. Os motivos das brigas, em geral, são os mais comuns - desde o canal de televisão que um quer ver e o outro não, até querer brincar com o mesmo brinquedo. Essa rivalidade entre irmãos é tão comum que aparece em contos de fada, como o clássico “Cinderela”, que teve irmãs movidas por ciúme.

Briga entre irmãos chega a ser saudável e importante - ajuda a preparar a criança para a vida e a viver em sociedade – quando não são freqüentes e violentas. A vida é cheia de conflitos e a busca de solução para as brigas prepara a criança para enfrentar tais conflitos. Ela aprende a perder e a ganhar, a estar em contato com diferentes níveis de liderança e a resolver seus problemas sozinha.

Os pais devem dar oportunidades para a criança resolver seus problemas e ao mesmo tempo, devem ser cuidadosos para não tomarem partido de um ou de outro. A família deve auxiliar a criança a processar seus sentimentos, estimular o diálogo entre irmãos e mostrar que diferenças de opinião existem porque as pessoas são diferentes, mesmo em se tratando de irmãos.

Se você como pai ou mãe estiver pensando em acabar as brigas por meio de punição lembre-se de que o castigo em si não resolve. Bater na criança porque ela bateu no irmão continua sendo uma relação à base de força física, e não traz solução adequada pois, a criança pode, inclusive, tornar-se mais agressiva. Muitas vezes ela briga imitando o comportamento dos pais no seu dia-a-dia. Pais que são agressivos entre si ou com seus filhos passam esse modelo de comportamento. Então perguntamos, “por que não passar, por meio de atitudes, modelos de respeito, compreensão e amor?".

Brigar e aprender a fazer as pazes levam ao crescimento. O grande desafio dos pais é lidar com as diferenças entre os filhos, porque têm de respeitar cada um deles com suas características. O adulto tem grande responsabilidade na formação da criança, pois ela aprende observando-o em suas relações. A criança precisa acreditar em suas capacidades e sentir-se segura. Cabe principalmente aos pais a sua orientação nesse sentido, ouvindo-a e acolhendo-a em seus momentos de receio, incerteza. 

PSICOSSOMÁTICA

Doenças psicossomáticas.jpg

Existem duas palavras que causam dúvida: somatização e doença psicossomática.

Termo bastante comum hoje em dia é a “somatização”. O que é isso? Basicamente é quando o indivíduo sofre com os sintomas físicos, mas nada aparece nos exames.

Uma doença psicossomática é aquela que tem origem na mente, nos pensamentos, mas muitas vezes precisam também ser tratadas fisicamente. Depressão, transtorno bipolar e outras, podem facilitar o aparecimento dessas doenças. É uma doença física, verdadeira, mas com causa psicológica, ou seja, a doença apareceu no corpo. Neste caso a pessoa deve tratar tanto o psicológico quanto o físico. A causa é psicológica mas causa danos físicos. Por exemplo, algumas alergias, problemas endócrinos, taquicardia...

Essas doenças podem surgir de um estresse, uma mudança, uma perda, inabilidade social.... É um chamar a atenção para algo que não está bem na sua vida e que a pessoa tem que olhar para isso. Sabe-se também que se o indivíduo está em paz, equilibrado, ele estará menos exposto a enfermidades.

 

Tanto na somatização quanto nas doenças psicossomáticas, é aconselhada a procura de um psicólogo, pois sabemos hoje em dia que o ser humano precisa da integração mente/corpo. O psicólogo busca entender a história de vida da pessoa, o significado daquele determinado sintoma e ajudar a pessoa a elaborar seus sentimentos. Com o médico ela trata o corpo, e com o psicólogo trata a mente, a cabeça, as emoções.

Resumindo: o corpo fala, e precisamos escuta-lo, e muitas vezes precisamos da ajuda de um profissional para faze-lo. É necessário trabalhar essa angústia, raiva, medos, ansiedade, e qualquer outro sentimento que possa estar ligado a essa doença para que a pessoa tenha uma vida melhor.